O Minidocumentário!

E depois de tantas esperas, muitos roteiros, muita energia, muita edição e, principalmente, muitos PARQUES, é com imenso orgulho que finalmente nós podemos apresentar o nosso minidocumentário “Parques da Metrópole: o concreto endurece o coração”!

Boa semana a todos!

O grupo

O fim de um ciclo

Como o próprio nome deste post diz, um ciclo está finalizando. Mas espere, isto não significa o fim deste incrível blog! Com esse post, nós 4 gostaríamos de nos despedir do projeto “Móbile na Metrópole”, que como neste post e neste post já explicamos com detalhes, mudou as nossas vidas. O blog será agora de uso completamente arbitrário de nós quatro; ele sempre estará com um toque de Castro, Ioni, Pops e Palma.

Assim, iniciamos com um pedido de desculpas. Você deve estar se perguntando até agora: Mas onde está esse minidocumentário que esses caras falam tanto?. Acontece que no último sábado (7/11) houve a primeira mostra de minidocumentários do projeto na escola, no qual apenas os vídeos mais premiados foram selecionado. E como já havíamos dito para vocês, o nosso vídeo foi muito bem avaliado, e por isso constou no festival. Dessa forma, estamos esperando que o nosso curta metragem esteja liberado para ser exposto por nossos professores, estão assim que estiver disponível, colocaremos aqui!

A nossa despedida do projeto será feita a partir de uma série de agradecimentos, já que se não fosse por todas as pessoas que listaremos a seguir, nada de Parques da Metrópole teria ocorrido. Iniciamos agradecendo a todos que fizeram parte de nosso minidocumentário: a todos os entrevistados e um agradecimento especial a Antonio Guedes, Gabriel Kogan e David Expósito. Em segundo lugar, agradecemos a todos os responsáveis da escola pro parte do projeto. Muito obrigado Dri, Fepa, Teresa, André e João por nos terem proporcionado um projeto tão transformador! Finalizamos agradecendo a todos os que nos apoiaram de qualquer forma a realização desse incrível trabalho: desde nossos amigos até nossos misteriosos leitores e familiares.

Sem o apoio de todos vocês, nosso ano de “Móbile na Metrópole” não teria sido o mesmo!

Um grande abraço a todos,

O grupo

O nosso “Móbile na Metrópole”

Olá caríssimos leitores! De certa forma podemos dizer que estamos chegando ao fim de um longo processo. Não dizemos que é o fim definitivo de nosso blog, ou até mesmo do projeto Móbile na Metropole, pois, seja direta ou indiretamente, esse projeto tem duração eterna, uma vez que transformou o ponto de vista de todos os integrantes deste grupo… Porém, tendo em vista a finalização do mini-documentário e também o fechamento do um projeto em parceria dos professores do segundo ano da Móbile, achamos que vale a pena deixar registrado algo próximo de uma conclusão geral – um olhar pra trás…

Primeiramente, gostaríamos todos de deixar muito claro o quanto nossas expectativas foram quebradas. Um estudo do meio para São Paulo, a um primeiro olhar, parece algo de veras “chato”. E é normal acharmos isso. No entanto, olhando hoje para trás (e acho que essa é a intenção desse post: olhar pra trás), não mudaríamos absolutamente NADA relacionado a aspectos da nossa experiência que vivemos com São Paulo. Seja no estudo do meio, seja em nossas jornadas pós EM. No entanto, quanto a aspectos técnicos, ai sim mudaríamos alguns aspectos… A gente chegou a conclusão de que nós não nos organizamos direito… Como dito em posts anteriores, nós ficamos um tanto quanto inseguros e ansiosos, e acabamos por deixar algumas coisas para cima da hora. Portanto nossa sugestão é: compre a ideia, feche os olhos, e vá atras dela, de forma a criar um processo mais equilibrado e menos inseguro. Quanto a questões mais relacionadas a nossa avaliação, bom, há controvérsias. No início, não compramos muito a ideia do blog, mas com o tempo entendemos completamente a função desse meio virtual, e tentamos usá-lo a nosso favor, menos como obrigação e mais como interação. De qualquer forma, olhando pra trás, ainda nos arrependemos de não termos explorado tanto quanto poderíamos esse blog.

Por fim, em relação ao documentário em si, nos confessamos que ficamos muito felizes. É difícil, e até incorreto, dizer que o mini-documentário pode ser considerado um resumo de todo o projeto. E, por isso, achamos que avaliar, não só esse video final, mas também o blog, o qual reflete um processo de fato, é bastante adequado. Ainda assim, o mini-doc é, sem dúvida, um fruto mais concreto da ideia que gostaríamos de passar, e, por isso, ficamos muito felizes e orgulhosos com ele, não só pela nota, mas de fato por conseguir passar, pelo menos do nosso ponto de vista, a nossa ideia principal relacionada aos parques…

Para acabar, não há palavras que possam descrever por completo o nosso orgulho de podermos ter vivenciado esse projeto como um todo… Temos só que agradecer a todos vocês, leitores, e a toda a equipe de professores da Móbile que vem nos apoiando em tudo que precisamos. Nossos sinceros agradecimentos:

MUITO, MUITO, MUITO OBRIGADO! E ATÉ A PRÓXIMA!

O grupo

Uma autoavaliação

Primeiramente, acho que nós gostaríamos de enfatizar que ficamos, sem dúvida alguma, MUITO felizes com nosso projeto final. De fato foi um mini-documentário que agradou a todos nós a ponto de o julgarmos merecedor de representar um fechamento de todo o Móbile na Metrópole (e de uma seleção como um dos melhores documentários). No entanto, não é por isso que não podemos reconhecer que há, com certeza, coisas que mudaríamos (obviamente para melhor) quanto ao processo em si.

Dentre outras coisas, achamos que poderíamos ter começado a própria organização do vídeo mais cedo. Quando fechamos o roteiro desse, já era meados de agosto e realmente ficou bastante apertado quanto a marcação de entrevistas e a própria gravação. Nós conseguímos mesmo assim nos organizar muito bem e dar conta de tudo, mas acreditamos que se tivéssemos começado um pouco antes ficaria menos apertado no final (chegou um momento que toda terça, quinta, sexta, sábado e domingo tínhamos gravações e/ou edições do projeto). Em relação aos aspectos técnicos, achamos que poderíamos ter melhorado a qualidade da imagem (qualidade da câmera e/ou a inclusão de mais de uma delas) e também melhorado a qualidade do som no que diz respeito à utilização de um microfone de lapela. Além disso, temos certeza que deveríamos ter conseguido os direitos autorais para as músicas utilizadas (tendo este sido o único aspecto descontado na avaliação do documentário). Em suma, o que mudaríamos são coisas muito sutis, mas que contribuiriam para a avaliação máxima do nosso vídeo, alem de um processo melhor programado, sem inseguranças e ansiedades de ultima hora.  

O grupo

O “eu” e a “São Paulo”

Olá leitores, tudo bem? Nesse post cada integrante do grupo falará um pouco a respeito de como se estabeleceu e como se comportou sua própria relação com a cidade de São Paulo ao longo de todo o projeto do Móbile na Metrópole. Espero que gostem!

Pedro Expósito: Bem, para mim é evidente que a minha relação com a cidade de São Paulo mudou bastante após o estudo do meio e todo o projeto do Móbile na Metrópole em si. Como dito em meu post anterior, eu pude obter uma série de aprendizados ao longo desse ano, aprendizados esses que com certeza refletem uma visão, ou melhor, um ponto de vista diferente acerca dessa grande metrópole. Em primeiro lugar, apesar de ter escolhido um tema – “importância dos parques para a cidade” – sobre o qual eu já tinha um certo conhecimento, a partir da realização do trabalho eu pude abrir minha mente em outro nível. Essa relação, que eu chamaria de associação mutualística (biologia na veia) entre a cidade e os parques se mostrou muito mais clara e muito mais presente para mim. Acho que no final das contas, aquilo que apresentamos no nosso documentário busca abrir as mentes de nosso público como resultado de uma abertura, em primeiro lugar, de nossas próprias mentes. A questão é que essa expansão de nossos horizontes só foi possível a partir dessa imersão em São Paulo, tanto no estudo do meio, quanto em nossos dias de pesquisas e entrevistas. Bom, além dessa relação com nosso próprio tema, também pude vivenciar outros tipos de aprendizados e, portanto, outros novos pontos de vista acerca dessa metrópole. Eu, particularmente, vivia muito em meu “mundinho” – casa, escola; escola, casa; casa, cinema; cinema, casa. Eu definitivamente via o centro de São Paulo como uma “outra cidade”. E acredito que por essa falta de conhecimento a respeito do lugar, eu confesso que apresentava certos juízos de valor acerca dele. Nesse aspecto, a ida ao estudo do meio e minhas posteriores idas a diversos parques da cidade, de diversas regiões, junto a meu grupo, definitivamente me ajudaram a reconstruir um ponto de vista. Em outras palavras, pude experimentar essas supostas “regiões perigosas e/ou impenetráveis” de maneira a de fato integrá-las a minha concepção do que é São Paulo. De maneira a apreciá-las e vivê-las como parte dessa metrópole. Pois é, como da pra perceber, todo esse projeto do Móbile na Metrópole evidentemente mudou muito minha relação com a cidade, de modo a reconstruir diversos juízos de valor e preconceitos que detinha, e ampliar minha concepção do que de fato é essa grande metrópole.  

Ioni: Com toda a minha sinceridade, acho difícil avaliar se a minha relação com a cidade de São Paulo mudou após este ano de Móbile na Metrópole. Se achava difícil dizer como essa relação era no início, sinto que agora estou ainda mais confuso como está a minha relação com minha cidade. Mas sim, por outro lado, posso dizer que certos pontos essenciais eu ganhei nesses 3 dias de estudo do meio e nesse ano como um todo, pontos que me colocaram um óculos para enxergar melhor a cidade em que vivo. Poderia citar inúmeros exemplos, porém dois que me deixaram marcados são: a noite do estudo do meio que estivemos na praça Roosevelt praticando Parkour e a visita de meu grupo ao Parque da Juventude. Acredito que esses dois episódios me marcaram uma vez que me mostraram que é possível criar laços mais próximos com esta Metrópole e, principalmente, que não podemos ter medo das “loucuras” que ela nos proporciona. Acho que dizer que minha relação com a cidade mudou absurdos seria um total clichê, como meu caríssimo professor André diria, mas sim dizer que consigo ter uma visão mais profunda sobre todos os fatos que estão presentes no dia-a-dia do paulistano. Exemplifico isto com outras cenas que vivenciei: a cada grafite/piche que vejo nas ruas ou em exposições, o poder enxergar aquilo como uma clara mensagem artística e não somente como algo feio ou bonito foi algo que tomei como um grande aprendizado após ter feito o roteiro do grafite no segundo dia do estudo do Meio. Dessa forma, mais do que dizer que minha relação com a cidade de São Paulo ficou mais próxima, acredito que hoje, após passar por todo este ano de Móbile na Metrópole, tenho uma visão muito mais crítica e profunda sobre os fatos que permeiam as ruas paulistanas. E por isso, só tenho a agradecer a este projeto!

Castro: Avaliando como eu me relacionava com São Paulo antes do estudo do meio e depois, percebo que mudei minha perspectiva em relação à cidade. Antes, eu costumava a andar de ônibus tanto quanto eu ando hoje em dia. Porém, o que eu percebo que mudou foi meu olhar para a cidade. Quando eu estou passando pelas ruas de SP, eu me pego muitas vezes observando grafites, pichações e outras manifestações artísticas, especialmente depois de ter feito uma oficina sobre esse assunto. Eu acho que isso foi uma das coisas mais importantes que eu vou levar do MNM que é olhar a cidade e, no meio de tanto concreto, conseguir enxergar a arte. Além disso, costumo andar de bicicleta frequentemente em trajetos curtos e no meu roteiro do estudo do meio tive a oportunidade de experimentar um trajeto muito maior e entrar em contato com motoristas que são desrespeitosos com os ciclistas. Acho que o cuidado e a preocupação com os que andam de moto e bike será uma das coisas que eu vou manter quando começar a dirigir, pois sei o quanto pode ser difícil se locomover em duas rodas pela cidade. Acredito que continuarei restrito minha “bolha” de SO, mas aos poucos vou começar a sair dela e experimentar o que essa cidade pode oferecer a seus habitantes. Essa atitude só começou após o Móbile na Metrópole que ajuda a libertar os alunos de suas realidades restritas para uma maior, a da cidade de São Paulo.

Edu Palma: Nas aulas de filosofia da Móbile, tivemos uma discussão no começo do ano sobre viver em uma ilusão ou vermos a realidade como ela realmente é. Como exemplo, nosso professor usou o filme Matrix, em que o protagonista do filme teria que escolher entre duas pílulas, uma azul que o deixaria no mundo confortável em que vive, ou uma vermelha que o levaria para o assustador mundo real. Eu lembro muito bem de quando ele ter perguntado qual escolheríamos, eu ter respondido sem pensar duas vezes a pílula azul. O projeto Móbile na metrópole mudou isso. Eu vivia no mundo da ilusão, só circulava pelos bairros nobres de São Paulo e não usava transporte público. Eu me recusava a olhar além da minha realidade. Mas após o estudo do meio comecei a viver na São Paulo de verdade, vendo como as coisas realmente eram fora da minha zona de conforto. Vi que na cidade existe muita gente mesmo, gente que trabalha e tem problemas. Circulamos muito no centro, até fomos para uma ocupação, que define bem a situação difícil de algumas pessoas. Esse choque de realidade abriu meus para os problemas da sociedade, e hoje já penso em fazer algo para mudar isso quando me formar. Eu tomei a pílula vermelha, foi essa minha mudança de relação com São Paulo após o projeto MNM.

O começo do fim

Caros leitores! Primeiramente, nos perdoamos por estarmos ausente em nosso blog. Estivemos em um mês apertado entre a entrega do mini-documentário e provas. Porém, queremos iniciar uma série de agradecimentos, porque tivemos uma excelente nota para o nosso vídeo! Queríamos pedir desculpas por não ter postado o video ainda, mas assim que pudermos colocar no ar, faremos um post aqui com o link!

O titulo deste post é “o começo do fim”, pois a partir de agora estaremos dando início a finalização deste grande projeto. Faremos posts fazendo feedbacks em relação a diversos assuntos, sendo o primeiro sobre a realização de nosso mini-documentário. Cada um de nós escreverá um pouco a respeito de sua experiência. Aproveitem!

Ioni: Acredito que posso resumir a produção de nosso mini-documentário em 2 palavras: organização e empenho. Organização, pois acredito que se nosso grupo não tivesse conseguido se organizar direito, e isto desde marcação de entrevistas até encontros no metro, não conseguiríamos, de jeito nenhum, realizar o nosso incrível vídeo. E, para que eu possa estar dizendo aqui que ele (o vídeo) está incrível, algo que também foi essencial foi empenho. Este foi fundamental para que tenhamos realizado tamanho projeto. Isto inclui tanto o vídeo quanto este querido blog, que nos acompanhou ao longo desta jornada. Dessa forma, acredito que tive um enorme aprendizado ao fazer parte de mais um “Móbile na Metrópole”, que, mesmo que tenha demandado muito esforço e dedicação, valeu muito a pena!

Castro: Acho que na volta do 2º semestre nosso grupo não estava tão envolvido com a produção do mini-documentário. No entanto, com a aproximação da data de entrega, começamos a nos organizar e eu, pessoalmente, me dediquei muito ao vídeo (e acredito que todo o grupo também o tenha feito). Digo isso, pois toda terça e quinta-feira (já que segunda e quarta temos aula à tarde) tinhamos algum compromisso em relação ao projeto (visitas aos parques e/ou entrevistas). Nos últimos dias, eu só conseguia pensar no vídeo e como fazer para editá-lo da melhor forma possível. Por isso, chamei o Ioni, o Pedro e o Edu para me ajudarem na parte de estruturação do mini-documentário. No fim, achei que nosso vídeo ficou muito bom e o feedback que tivemos dele foi melhor ainda. Quase não acreditei na nota que tiramos com ele. Creio que minha visão sobre todo o projeto foi bem inconstante ao longo do ano e o ponto que mais gostei foi o vídeo. Ao fazê-lo aprendi muitas coisas desde como abordar as pessoas na rua até como é difícil conseguir uma autorização para o uso de uma música.

Edu: É difícil botar em palavras tudo o que e eu o grupo aprendemos com esse projeto. Eu cresci muito com ele e não me arrependo de ter gastado tanto tempo me dedicando a ele. Aprendi disciplina ao manter o blog na ativa com todos os posts que precisávamos fazer periodicamente, aprendi trabalho em grupo e cooperação ao realizar o trabalho com meus estimados colegas de grupo, mas principalmente aprendi muito sobre a cidade de São Paulo e a nossa realidade urbana. Foi uma experiência e tanto, que está toda registrada no blog e no minidocumentário produzido para que não nos esquecemos de nada do que foi vivido. Toda essa dedicação se resume na ótima nota que tiramos, e eu não podia estar mais satisfeito por ver o fruto do nosso esforço ter sido bem reconhecido. Obrigado a todos os leitores do blog pelo incentivo, aos professores da Móbile pela ajuda no projeto, e principalmente ao resto do meu grupo que trabalhou intensamente, apesar de termos dado muitas risadas no processo.

Pedro Expósito: Eu acredito que a realização do documentário de fato me trouxe algumas aprendizagens. Mas de maneira alguma eu poderia dizer que o projeto final junto do blog são capazes de traduzi-la por completo. No meu ponto de vista, nosso grupo passou por momentos inconstantes, talvez crises, principalmente no início do segundo semestre. Nós não estávamos tão confiantes em nós mesmos. Foi então que fizemos nossa primeira jornada em busca de entrevistas e imagens para nosso mini-documentário. Acho que a partir daí a gente se encontrou e rendemos MUITO (afinal, estávamos confiantes). É inegável que para se produzir um vídeo de 10 minutos, ou melhor, um mini-documentário, que requer uma base muito mais sólida, é preciso se ter muito empenho, disciplina e organização, como meu amigo Ioni mesmo já mencionou. Acho que esses três aspectos compõem a primeira categoria dos meus aprendizados, uma categoria relacionada a postura do grupo. No entanto, também passei por uma outra categoria, mais ligada a minha própria relação com a cidade. No próprio estudo do meio já havia me deparado com uma São Paulo que não me era familiar, que me era nova. E no processo de produção do video, eu e meu grupo tivemos que ir atrás de paisagens, pessoas, ou seja, fomos atrás de São Paulo de novo. E acredito que essa nova experiência que tive, junto a meu grupo, com a cidade, me trouxe muito aprendizado também. Aprendizado esse que acredito ter perpassado por meio do mini-documentário, no que se refere, por exemplo, a importância dos parques para essa grande metrópole. Por fim, entra a categoria dos aprendizados que não podem ser vistos a partir do blog e do projeto final. Eu acredito que poderia resumi-la com uma palavra: “insegurança”. O projeto como um todo exige COM CERTEZA que cada um de nós passe, enfrente e finalmente supere inseguranças. Desde o medo de abordar alguém na rua em busca de entrevistas, de acertar o caminho de metrô e/ou ônibus, até o medo de se estar seguindo um caminho ideal pro documentário, ou de entrevistar alguém importante, que com certeza sabe DE MUITA COISA a respeito de um determinado assunto. Enfim, são INÚMERAS inseguranças, todas elas vencidas por mim e todos do meu grupo, e eu acredito que esse aprendizado ficará para nós mesmos, pois não há documentário que possa traduzi-lo.

Passos finais..

Fala pessoal! Como vocês estão?

Venho a dizer-lhes que estamos na etapa final de nosso projeto! Já visitamos vários parques e especialistas no assunto, e falando em especialistas, ontem tivemos a incrível oportunidade de conhecer um herói paulistano: Antônio Guedes. Este português crescido no Rio de Janeiro mas com certeza um Paulistano de carteirinha criou um dos maiores sites a respeito de parques no Brasil, que também está passando a abordar parques de todo o mundo. Produzido unicamente por Guedes, o site já possui mais de 120 parques listados com todas as informações necessárias para se desfrutar 100% de um parque.

O grupo e Guedes (no centro).

O grupo e Guedes (no centro).

Em nome do grupo, nos sentimos honrados em bater um papo com Guedes e para saber mais sobre ele e seu trabalho, fiquem ligados, pois dia 15 de Setembro será postado em nosso blog o link de nosso tão esperado mini documentário!

Um abraço,

Ioni Gottfried

Feliz Aniversário!!!

Hoje, sexta-feira(21), o Parque Ibirapuera completa 61 anos! Esse post é para parabenizar o parque mais famoso de São Paulo e o mais querido pelos integrantes do grupo.

Construído para celebrar o quarto centenário da cidade, o Ibirapuera se tornou uma referência na vida do paulistano. Cerca de 120 mil pessoas frequentam o parque aos domingos e durante a semana passam cerca de 220 mil pessoas. O parque tem área de 1.584.000 metros quadrados e a área verde tem aproximadamente 15.800 árvores, cerca de 240 espécies diferentes. Parabéns Ibira!!

Pedro Castro

fonte: http://www.tempoagora.com.br/sustentabilidade/parque-mais-famoso-de-sao-paulo-completa-61-anos/

imagem: http://images.jovempan.uol.com.br/9Kc5UHXisoMpw1ZOYmNTIZ3VOOA=/fit-in/619×380/media.jovempan.uol.com.br/archives/2015/08/20/1553254285-eleito-melhor-parque-do-mundo-parque-ibirapuera-faz-61-anos.jpeg

Poeminha

Achei esse poema e queria dividir com vocês pois acho que ele tem tudo a ver com o sentimento que nosso grupo tem em relação aos parques. Espero que gostem.

O TEMPO NOS PARQUES

“O tempo nos parques é íntimo, inadiável, imparticipante, imarcescível.
Medita nas altas frondes, na última palma da palmeira
Na grande pedra intacta, o tempo nos parques.
O tempo nos parques cisma no olhar cego dos lagos
Dorme nas furnas, isola-se nos quiosques
Oculta-se no torso muscular dos fícus, o tempo nos parques.
O tempo nos parques gera o silêncio do piar dos pássaros
Do passar dos passos, da cor que se move ao longe.
É alto, antigo, presciente o tempo nos parques
É incorruptível; o prenúncio de uma aragem
A agonia de uma folha, o abrir-se de uma flor
Deixam um frêmito no espaço do tempo nos parques.
O tempo nos parques envolve de redomas invisíveis
Os que se amam; eterniza os anseios, petrifica
Os gestos, anestesia os sonhos, o tempo nos parques.
Nos homens dormentes, nas pontes que fogem, na franja
Dos chorões, na cúpula azul o tempo perdura
Nos parques; e a pequenina cutia surpreende
A imobilidade anterior desse tempo no mundo
Porque imóvel, elementar, autêntico, profundo
É o tempo nos parques.”

Vinicius de Moraes

http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/o-tempo-nos-parques

Eduardo Palma